CAFÉ COM PET: ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

12:59:00 Grupo PET-Intervenção Socioambiental em Uruçuí-Una 0 Comments Category :


Na terça-feira, dia 27 de agosto, foi realizado mais um Café com PET, sob condução das PETianas Milenna Ayla e Josefa Caroline. A temática abordada na roda de conversa foi Escravidão Contemporânea.
Segundo a advogada e pós-graduanda em Direito e Processo do Trabalho Renata Alessandra Pinho: “A escravidão contemporânea ainda é um assunto ignorado por boa parte da sociedade em distintas classes sociais. E por diversas vezes, pelos próprios indivíduos escravizados que não têm conhecimento de seus direitos sonegados e sua condição social, o que acaba tornando tudo muito mais fácil para seus empregadores”. No Brasil o trabalho escravo contemporâneo está presente em atividades como a pecuária, indústria têxtil, construção civil, cultivo de cana de açúcar e construção civil.
Segundo dados do ministério do trabalho, no Brasil, de 1995 a 2015, 49.816 pessoas foram libertadas da escravidão. E, segundo o programa educacional da Repórter Brasil intitulado Escravo, nem pensar!, o setor pecuário  e  corte de cana ainda são os maiores empregadores do trabalho escravo no Brasil.

PETianas Millena Ayla e Carol Josefa conduzindo o debate

Diante deste cenário, a escravidão contemporânea não é mais baseada no direito do indivíduo de ter um título de propriedade sob o outro. No entanto, é marcada por outras características que chamam à atenção. Na presente atividade os participantes relataram suas experiências e conhecimentos sobre o tema, bem como relataram a falta de informação sobre o assunto e a relevância que o mesmo apresenta.

Depoimento:
A estudante de Ciências Biológicas, Ana Paula de Oliveira Conceição, falou da importância do debate para ela, o qual fez com que ela tivesse uma nova percepção em relação ao tema abordado. “Presenciei várias vezes a escravidão dentro até mesmo na minha própria casa”, a citou com o exemplo da mãe que trabalha como doméstica, várias horas por dia e não conhece os direitos que tem, justamente por conta da falta de informação.  A mesma afirmou que não via aquela situação como uma forma de trabalho escravo.
O Café com PET continua. Sigam as redes sociais do PET e fiquem atentos aos murais do Campus para saber os dias, horários e locais das próximas rodas de conversa.

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