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Resex Marinha
Mocapajuba, em São Caetano de Odivelas - PA.
Foto: ICMBio.
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Mais seis unidades de
conservação (UCs) passam a receber o apoio do Programa Áreas Protegidas da
Amazônia (Arpa). A adesão foi aprovada pelo Comitê Gestor do Programa Arpa, em
reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira (24/08). Com isso, são 111 áreas
e 59,2 milhões de hectares protegidos na Amazônia brasileira, o que representa
98,6% da meta de conservação de 60 milhões de hectares prevista para ser
alcançada em 2019.
As novas UCs ocupam
área de 860 mil hectares e se localizam no Pará (Reserva Extrativista – Resex –
Marinha Cuinarana; Resex Marinha Mestre Lucindo; e Resex Marinha Mocapajuba);
no Amazonas (Estação Ecológica Jutaí Solimões e Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Matupiri); e em Rondônia (Resex do Rio Pacaas Novos).
Outras três UCs tiveram
sua criação pré-aprovada pelo Programa Arpa, faltando apenas parecer do
Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente (DAP/MMA) sobre
questões técnicas e a validação final do próprio Comitê. Estas novas unidades
ficam em Roraima, também num extensão de 860 mil hectares.
O ARPA
O Programa Áreas
Protegidas da Amazônia (ARPA) é um programa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA),
gerenciado financeiramente pelo FUNBIO (Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), do
governo da Alemanha, da Rede WWF e do Fundo Amazônia,
por meio do BNDES.
Foi lançado no
ano de 2002 para ser executado em três fases independentes e contínuas. É o
maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e o mais
expressivo ligado à temática das unidades de conservação no Brasil.
O Programa foi criado com o
objetivo de expandir e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC) na Amazônia, assegurar recursos financeiros para a gestão destas áreas a
curto / longo prazo e promover o desenvolvimento sustentável naquela região.
(Fontes: MMA e ARPA)
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