quarta-feira, 26 de agosto de 2015

PROGRAMA ARPA APOIA MAIS SEIS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Resex Marinha Mocapajuba, em São Caetano de Odivelas - PA.
Foto: ICMBio.
Mais seis unidades de conservação (UCs) passam a receber o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). A adesão foi aprovada pelo Comitê Gestor do Programa Arpa, em reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira (24/08). Com isso, são 111 áreas e 59,2 milhões de hectares protegidos na Amazônia brasileira, o que representa 98,6% da meta de conservação de 60 milhões de hectares prevista para ser alcançada em 2019.
As novas UCs ocupam área de 860 mil hectares e se localizam no Pará (Reserva Extrativista – Resex – Marinha Cuinarana; Resex Marinha Mestre Lucindo; e Resex Marinha Mocapajuba); no Amazonas (Estação Ecológica Jutaí Solimões e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Matupiri); e em Rondônia (Resex do Rio Pacaas Novos).
Outras três UCs tiveram sua criação pré-aprovada pelo Programa Arpa, faltando apenas parecer do Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente (DAP/MMA) sobre questões técnicas e a validação final do próprio Comitê. Estas novas unidades ficam em Roraima, também num extensão de 860 mil hectares.
O ARPA
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) é um programa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), gerenciado financeiramente pelo FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), do governo da Alemanha, da Rede WWF e do Fundo Amazônia, por meio do BNDES.
Foi lançado no ano de 2002 para ser executado em três fases independentes e contínuas. É o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e o mais expressivo ligado à temática das unidades de conservação no Brasil.
O Programa foi criado com o objetivo de expandir e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) na Amazônia, assegurar recursos financeiros para a gestão destas áreas a curto / longo prazo e promover o desenvolvimento sustentável naquela região.
(Fontes: MMA e ARPA)

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