quinta-feira, 29 de maio de 2014

MEIO AMBIENTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE URUÇUÍ – PI REALIZA CATALOGAÇÃO DE NASCENTES

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Uruçuí, Piauí, está realizando a catalogação das nascentes dos afluentes do rio Uruçuí Preto do município. A equipe de trabalho esteve visitando a região dos principais afluentes do rio, no interior do município, fazendo o levantamento das nascentes dos riachos que nele deságuam. O levantamento tem como objetivo a implantação do projeto de recuperação das nascentes fluviais do município.
Todas as nascentes e afluentes catalogados têm desembocadura no Rio Uruçuí Preto, importante curso d’água que também corta a Estação Ecológica de Uruçuí-Una. Os riachos já catalogados são: Riacho do Genipapo; Riacho da Nova Olinda; Riacho da Torre; Riacho do Manoel Cucho; Riacho do Sucurujú; Riacho da Bacabinha; Riacho do Santo Antônio; Riacho da Estivona; Riacho do Sumidor. (Fonte: Portal de Uruçuí) 
O projeto proposto torna-se uma ação de fundamental importância na busca pela conservação dos recursos hídricos do Estado, tendo em vista que o rio Uruçuí Preto é o principal rio que banha aquela região e é o principal afluente do Parnaíba, rio de importância histórica e econômica para o Estado do Piauí.

Catalogação de nascentes. Fonte: Portal de Uruçuí

Nascentes catalogadas. Fonte: Portal de Uruçuí

Olho d'água. Fonte: Portal de Uruçuí

Um exemplo de sucesso e já reconhecido de conservação de recursos hídricos é o projeto Conservador das Águas do município de Extrema (MG), na divisa com São Paulo. O projeto é pioneiro no Brasil na implantação do programa e é um dos que mais têm avançado na questão. Desde 2007, a cidade abriga o programa Produtor de Água, projeto da Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com várias instituições, como o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), a ONG The Nature Conservancy (TNC) e o município. A água produzida nas bacias hidrográficas de Extrema compõe o sistema Cantareira, responsável por grande parte do abastecimento da capital paulista. (Fonte: Ecodebate)
O programa Produtor de Água de Extrema é um pagamento por serviços ambientais (PSA), o qual prevê aos produtores rurais o pagamento de recursos para a restauração florestal de suas matas ciliares e para a conservação do solo. De acordo com o Código Florestal Brasileiro, nascentes, matas ciliares e mananciais são áreas de preservação permanente (APPs) e devem ser preservadas ou, em caso de alteração, restauradas.
Segundo o biólogo Paulo Henrique Pereira, do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Extrema (DMA), o pagamento por serviços ambientais (PSA) é uma nova forma de gestão dos recursos hídricos, com absoluto sucesso na garantia de práticas conservacionistas e melhora na produção de água, "recurso tão escasso e fonte da vida e também de conflitos", afirma. (Fonte: Secretaria de Agricultura de São Paulo)
Essas iniciativas expressam a ideia de que a água é fundamental para o meio ambiente, para as vidas dessa e das novas gerações, destacando sua importância e o dever de cuidado que a humanidade tem de ter com esse recurso vital.

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