A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Uruçuí, Piauí,
está realizando a catalogação das nascentes dos afluentes do rio Uruçuí Preto
do município. A equipe de trabalho esteve visitando a região dos principais
afluentes do rio, no interior do município, fazendo o levantamento das
nascentes dos riachos que nele deságuam. O levantamento tem como objetivo a
implantação do projeto de recuperação das nascentes fluviais do município.
Todas as nascentes e afluentes catalogados têm desembocadura
no Rio Uruçuí Preto, importante curso d’água que também corta a Estação
Ecológica de Uruçuí-Una. Os riachos já catalogados são: Riacho do Genipapo; Riacho da Nova Olinda; Riacho da Torre; Riacho do Manoel Cucho; Riacho do
Sucurujú; Riacho da Bacabinha; Riacho do Santo Antônio; Riacho da Estivona;
Riacho do Sumidor. (Fonte: Portal de Uruçuí)
O projeto proposto torna-se
uma ação de fundamental importância na busca pela conservação dos recursos
hídricos do Estado, tendo em vista que o rio Uruçuí Preto é o principal rio que
banha aquela região e é o principal afluente do Parnaíba, rio de importância
histórica e econômica para o Estado do Piauí.
Catalogação de nascentes. Fonte: Portal de Uruçuí
Nascentes catalogadas. Fonte: Portal de Uruçuí
Olho d'água. Fonte: Portal de Uruçuí
Um exemplo de sucesso
e já reconhecido de conservação de recursos hídricos é o projeto Conservador
das Águas do município de Extrema (MG), na divisa com São Paulo. O projeto é
pioneiro no Brasil na implantação do programa e é um dos que mais têm avançado
na questão. Desde 2007, a cidade abriga o programa Produtor de Água, projeto da
Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com várias instituições, como o
Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), a ONG The Nature Conservancy (TNC) e
o município. A água produzida nas bacias hidrográficas de Extrema compõe o
sistema Cantareira, responsável por grande parte do abastecimento da capital
paulista. (Fonte: Ecodebate)
O programa Produtor de Água de Extrema é um pagamento por serviços
ambientais (PSA), o qual prevê aos produtores rurais o pagamento de recursos
para a restauração florestal de suas matas ciliares e para a conservação do
solo. De acordo com o Código Florestal Brasileiro, nascentes, matas ciliares e
mananciais são áreas de preservação permanente (APPs) e devem ser preservadas ou,
em caso de alteração, restauradas.
Segundo o biólogo Paulo Henrique Pereira, do Departamento de Meio
Ambiente da Prefeitura de Extrema (DMA), o pagamento por serviços ambientais
(PSA) é uma nova forma de gestão dos recursos hídricos, com absoluto sucesso na
garantia de práticas conservacionistas e melhora na produção de água,
"recurso tão escasso e fonte da vida e também de conflitos", afirma. (Fonte:
Secretaria de Agricultura de São Paulo)
Essas iniciativas expressam a ideia de que a água é fundamental para o
meio ambiente, para as vidas dessa e das novas gerações, destacando sua
importância e o dever de cuidado que a humanidade tem de ter com esse recurso vital.
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